Covid-19

África do Sul deve ter nova proibição ao consumo de álcool. Vinícolas temem novos prejuízos

Cinco meses após a última proibição de álcool no país, a África do Sul pode se ver mergulhada de volta em uma nova proibição doméstica

por Glaucia Balbachan

África do Sul deve ter nova proibição ao consumo de álcool. Vinícolas temem novos prejuízos

Rumores de uma quinta proibição de consumo de vinhos se instala na África do Sul

A África do Sul já viu quatro proibições na venda de álcool doméstico devido à pandemia da Covid-19, cada uma das quais impactou severamente a indústria vinícola do país.

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De acordo com Vinpro, órgão de fiscalização da indústria da África do Sul, as proibições colocaram coletivamente mais de 21 mil empregos de vinho em risco e custaram ao governo mais de 5 bilhões de rands (US$ 340 milhões) em receita fiscal.

Acredita-se que pelo menos 75 mil empregos de turismo e hospitalidade foram perdidos em 2020 apenas na região de Cabo Ocidental, devido a proibições de viagens e bloqueios.

Havia uma esperança para a recuperação do setor quando a quarta proibição terminou em julho de 2021. No entanto, agora os rumores de uma quinta proibição aumentam à medida que as taxas de Covid do país sobem.

Durante a quarta proibição, um toque de recolher noturno foi imposto das 21h às 4h, embora os restaurantes fossem autorizados a servir alimentos, desde que operassem com metade de sua capacidade de assentos. Ainda não se sabe se os locais de jantar seriam autorizados a permanecer abertos caso ocorra uma quinta proibição.

A principal feira de vinhos da África do Sul, CapeWine, está programada para retornar em outubro de 2022, após um ano particularmente desafiador para os produtores.

Espera-se que 2022 seja um ano de reconstrução para a indústria vinícola e para regiões turísticas vinícolas como Stellenbosch, Franschhoek e Constantia. No entanto, uma quinta proibição pode colocar as previsões em xeque.

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