por Redação
O Brasil é o terceiro maior exportador de vinhos argentinos, ficando atrás apenas da Inglaterra e dos Estados Unidos. Apesar da grande entrada de seus vinhos no país, o setor vitivinícola argentino teme que os atrasos de entrega das licenças não-automáticas de exportação façam com que esse mercado seja perdido, ou rapidamente ocupado por outros concorrentes.
Outra preocupação são as vantagens tarifárias que o Chile começará a ter na entrada de seus produtos no Brasil. De acordo com os ministros de produção de San Juan e Mendoza, uma das maiores regiões produtoras de vinhos da Argentina, um dos objetivos da indústria é colocar em voga essa discriminação no tratamento comercial de seus vinhos, que não ocorre com os chilenos.
De acordo com os ministros, o protecionismo brasileiro frente a seu mercado de vinhos também é um assunto que precisa ser discutido. "a indústria vitivinícola brasileira deverá se tornar mais competitiva, já que não podem manter eternamente políticas de preço", disseram.
Por agora, a idéia da Argentina é ampliar o consumo brasileiro, em uma tarefa conjunta de marketing e qualidade. "O objetivo é elaborar um plano conjunto para enfrentar os outros mercados e desenvolver um plano estratégico para o Mercosul para os vinhos de ambas as nações", disseram os ministros.
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