Vinho - 26.Mai - Importação de vinho

Até 2014, Canadá será o terceiro país que mais importará vinho, diz estudo

por Redação

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Segundo um estudo feito pela Vinexpo, no período entre 2010 e 2014 o Canadá se tornará o terceiro país do mundo que mais importa vinho em volume, registrando taxas de crescimento de consumo de, em média, 20% ao ano, frente aos 3,1% de crescimento da média do resto dos países.

De acordo com o site Wines from Spain, esses dados mostram um grande potencial para a expansão dos vinhos espanhóis ao mercado canadense, os quais, apesar da boa imagem que gozam, só têm atualmente uma cota de mercado de 14,6%. Em um vídeo de divulgação feito pelo Instituto de Espanhol de Comércio Exterior, há uma reunião das principais chaves desse mercado, que move, por ano, mais de quatro bilhões de euros.

Esse grande crescimento anual de consumo de vinho no Canadá e o bom estado da sua economia deixam o país com um grande potencial para se investir a longo prazo.

Além disso, os vinhos de importação representam atualmente 70% do mercado, com a França, Itália e Austrália na liderança. A Espanha, por sua vez, se encontra na sétima posição de países fornecedores, embora seja o país que mais tenha crescido no Canadá nos últimos anos, chegando a aumentar suas exportações em 32,5% no período compreendido entre 2006 e 2010.

Segundo a maioria dos especialistas consultados pela ICEX, os vinhos espanhóis gozam de uma imagem muito boa no Canadá e há muito interesse por eles nesse mercado, como demonstra a recente eleição da Espanha como país convidado ao Vancouver Playhouse International Wine Fair 2011. Segundo os especialistas consultados, os vinhos espanhóis devem continuar liderando as ações promocionais.

Um dos principais problemas para entrar no mercado canadense é a necessidade de uma estratégia a longo prazo, dada a complexidade do sistema operacional de importação de álcool. Tanto a importação como o varejo são controlados por um monopólio separado para cada província do Canadá, o que exige multiplicar os esforços, algo que, adicionado aos altos impostos sobre o vinho, pode acabar desanimando a muitas bodegas a tentar crescer no país.

Na opinião de Miguel A.Torres, no entanto, o fato de que exista um monopólio do Canadá pode favorecer o crescimento dos vinhos espanhóis, dado que seus critérios se aproximam aos padrões de custo-benefício.

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