por Redação
Os pesquisadores dividiram voluntárias com idade mínima de 65 anos em dois grupos: aquelas que bebiam mais de três xícaras de café por dia e aquelas que consumiam em média uma xícara ou menos. Durante um período de quatro anos, elas tiveram suas memórias testadas e analisadas.
Os resultados mostraram que aquelas que ingeriam mais café durante o dia apresentaram uma menor deterioração da memória, do que aquelas que consumiam menos. Mesmo quando fatores, como o nível de instrução e doenças, foram levados em conta, as conclusões do estudo se mantiveram.
A pesquisa, realizada por uma equipe de especialistas do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França, levantou a possibilidade da cafeína atuar na prevenção do desenvolvimento da demência.
Os efeitos estimulantes da cafeína já eram conhecidos, mas este estudo parece sugerir que os seus efeitos podem ser mais profundos. No entanto, a coordenadora da pesquisa, Karen Ritchie, adverte: "nós precisamos entender melhor como a cafeína afeta o cérebro antes que possamos começar a promover a ingestão dela como uma forma de reduzir o declínio mental".
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