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por Redação

"VINHOS NATURAIS LONGEVOS?
Sou amante de vinhos naturais, por isso quei muito feliz em ver as recentes discussões que ADEGA vem trazendo. Na edição de número 83, na pagina 32, Robert Joseph termina sua história sobre vinhos naturais, apresentada em quadro complementar à matéria, dizendo que espera uma resposta dos amantes destes vinhos para saber qual o mais antigo que eles provaram. Estou, então respondendo: já provei um com cinco anos e muitos ainda de vida. Ainda tenho uma garrafa. Já conversei com quem degustou vinhos com mais de 10 anos, em excelente estado. Existem naturais para durar 30 anos. No Brasil temos um produtor dessa extirpe, Marco Danielle. Um grande abraço e um brinde a excelente revista

Pedro E. Freitas"

BORGONHA
Parabéns pela edição sobre os vinhos borgonheses (número 84). Sou um fã incondicional da região. Adoro os vinhos. Todos. Amo particularmente os tintos de Chambertin e Chambolle. Mas não desprezo os mais simples, os Village e os Bourgogne. A matéria que vocês fizeram deu um panorama muito bom de como os vinhos de cada região se comportam. Eu mesmo costumo não dar muita bola para as diferenças de cada lugar, mas a verdade é que elas existem e são flagrantes no vinho. Deixo uma sugestão: por que não em uma próxima matéria falar sobre os brancos borgonheses? Eles são ótimos. Os melhores Chardonnay do mundo. Com vinhos míticos como Corton-Charlemagne e Montrachet. Acho que vale.
Matheus Costa

ZUCCARDI
Belas as palavras de José Alberto Zuccardi sobre o vinho argentino. Ele é mesmo uma pessoa especial. Já tive a oportunidade de conhecê- lo, muito brevemente, em uma passagem que fiz por Mendoza. Visitei a vinícola Zuccardi e gostei muito do lugar.
Paulo Durval

WINE RUN
Que bom saber que no Brasil temos um corrida pelos vinhedos assim como ocorre no Napa Valley - um primo meu já participou da maratona lá nos Estados Unidos e falou muito bem. Legal que nossa principal região vinícola tenha feito algo similar. Espero que continue, pois, no próximo ano, pretendo correr. Talvez até em grupo, com minha esposa e alguns parentes que também curtem corrida e vinho. Luiz Pacheco

DO BRASILEIRA
Esperava muito mais estardalhaço sobre a certificação da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, a primeira do Brasil, especialmente por parte dos produtores, mas, até agora, tenho visto pouca coisa sobre o assunto. Acredito que é um marco histórico da vitivinicultura nacional e está passando em branco. Aliás, até mesmo ADEGA deu pouco destaque para o fato em suas páginas na edição passada. Não entendo. Acredito que deveria haver uma matéria de peso sobre o assunto.
Valéria Traldi

Cara Valéria, a DO Vale dos Vinhedos foi outorgada pelo INPI poucos instantes antes do fechamento da revista no mês passado e, por isso, só tivemos tempo de dar uma nota sobre o fato. Porém, nesta ediçãotratamos o tema com a profundidade necessária. Veja nas páginas a seguir.

ERRATA
Um decreto lei de 1908 reconhece "Champagne" como uma Denominação de Origem francesa. No Brasil, desde 1891, o Acordo de Madrid prevê a repressão das falsas indicações de proveniência sobre as mercadorias e proíbe que Indicações Geográ cas de vinhos se tornem genéricas. No entanto, ao contrário do que foi publicado na edição 83, na página 38, a Vinícola Peterlongo possui uma sentença de 1975 que permite a ela a utilização do nome "Champagne" como tipo de produto em seus rótulos. Em 2011, a Comissão Interpro ssional de Vitivinicultores de Champagne requereu o reconhecimento da DO Champagne no Brasil junto ao INPI. O pedido está pendente.

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