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por Redação
Parabéns pela publicação da quarta edição do Guia ADEGA – Vinhos do Brasil. Quem trabalha com vinho nacional sabe o quão difícil é divulgar os produtos e vencer o preconceito, portanto, imagino o trabalho e dedicação que precisam empregar nesse produto. Definitivamente, é o único guia totalmente isento no mercado nacional. Sinto falta da presença de algumas vinícolas, mas sei que muitas delas não enviam vinhos para avaliação. O que, na minha opinião, é uma besteira. Têm medo do quê? Só quem perde é o consumidor, que fica se uma informação de qualidade. Mas, parabéns novamente para a equipe da revista pela ousadia de continuar investindo nesse mercado.
Paula Bianchi
Estou montando uma adega e gostaria de saber se é possível envelhecer vinhos procedentes de garrafas fechadas em um barril de carvalho novo (primeiro enchimento), melhorando um vinho jovem e com propriedades ainda não desenvolvidas. Sei que há o problema de transferência de uma garrafa para o barril causando a aeração e oxidação. Como devo proceder, se for possível e recomendável? Já vi reportagens internacionais em que a “inertização” para evitar a aeração foi realizada com gás hélio.
Alexandrino
Caro Alexandrino, seria interessante procurar algum enólogo para responder a essa questão, mas é bem pouco provável que vinhos já engarrafados “ganhem” algo sendo abertos e colocados em barricas. Além disso, não faz sentido, pois vinhos “jovens”, ou seja, para consumo rápido, não passam por barrica exatamente por essa razão. Outro detalhe: a questão de “melhorar” um vinho com a passagem por barrica é muito relativa. A passagem por barrica não “melhora” um vinho, apenas lhe dá algumas características que ele não teria se não tivesse passado por ela. Isso não significa melhorar ou piorar. É uma questão de estilo.
Senhores, gostaria de receber uma indicação de cursos rápidos para sommelier.
Cida
Prezada Cida, a Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) provavelmente é a instituição mais indicada para o que você necessita. Consulte o site www.abs-sp.com.br
Estou precisando comprar taças apropriadas para degustação. Será que vocês podem me informar um fornecedor?
Bia Belem
Cara Bia, praticamente todas as marcas de taças de cristal produzem taças ISO. Tente a Spiegelau, Schott Zwiesel, Riedel etc. Elas, com certeza, têm esse tipo de taça em seus catálogos.
Vinho é para tomar e compartilhar. Guardar, só se for para abrir numa ocasião especial.
Osmar Baroni Filho
Não sabia que existiam esses condomínios vitivinícolas, muito menos no Brasil. Sempre fui um apaixonado por vinho e sonho em um dia investir em algo assim, em que possa ter um terreno, vinhas e produzir meu próprio vinho, para os amigos e família. Nada comercial. Apenas um sonho mesmo. Mas é bom saber que há alternativas para manter o negócio sustentável. Quem sabe um dia eu invista realmente nisso, apesar de não achar os empreendimentos brasileiros apresentados muito atrativos. Os argentinos parecem ser mais interessantes. Mas isso é só a minha opinião.
Mauro Batatais
Um desafio duplo produzir bons e vinhos e fazê-los chegar ao mercado!
Aloisio Sotero
Como faço para me associar ao Clube ADEGA? Como funciona?
Milton Cabral
Caro Milton, o Clube ADEGA é o clube de vinhos da revista ADEGA. Ao se associar, todo mês você vai receber em casa três rótulos diferentes dentro da categoria selecionada. São três as categorias disponíveis: Silver, Gold e Gran Gold, divididas de acordo com o seu interesse e investimento. Os vinhos são especialmente selecionados pelos especialistas de ADEGA entre os milhares de rótulos avaliados por eles durante o ano, garantindo que você receba realmente o melhor. Para mais informações, acesse www.clubeadega.com.br.
Na página 94, da seção Cave na edição 106, o vinho Tomero Malbec 2012 foi publicado com o preço errado. O correto é R$ 61. Lamentamos o equívoco.
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