por Redação
Um colecionador de vinhos de Montreal está processando um armazém mantido pela Societe des Alcools du Quebec (SAQ), em quase 1 milhão de dólares canadenses depois de sua coleção ter sido exposta à uma bactéria prejudicial. Robert Chiraz está estocando mais de três mil garrafas de vinho desde 2009.
Ao entrar em sua propriedade em 2010, ele notou a maioria das superfícies na sala estavam molhadas ou úmidas, incluindo as prateleiras, caixas e garrafas de vinho, e que um pedaço do isolamento havia caido do teto, sobre as garrafas e o piso. Uma semana depois, Chiraz descobriu que sua adega tinha pontos de mofo. A análise de um especilista concluiu que havia uma quantidade elevada de Penicillium, Aspergillus e Hyphes na cave e unidades vizinhas, que causaram o crescimento da bactéria.
Como consequência, toda a coleção, incluindo safras raras dos cincoFirst Growths de Bordeaux, assim como quantidades consideráveis de tintos e brancos da Borgonha e Rhône, foram considerados invendáveis.
"Dado o meu conhecimento da proveniência destes vinhos, eu não iria aceitá-los para o leilão", disse Stephen Ranger, um leiloeiro de Toronto e avaliador, que tinha sido contratado por Chiraz para examinar a extensão dos danos. O processo começou em outubro de 2012 e pode levar anos para se desenrolar. A empresa preferiu não comentar sobre o ocorrido.
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