02.mar - Comissão europeia permite mudanças

Comissão europeia permite mudanças na produção de rosés

por Redação


A Comissão Europeia aceitou que as vinícolas do continente abandonem o método tradicional de produzir vinho rosé para competir com vinhos do Novo Mundo, com preços mais baratos.

Os vinhos rosés não conquistaram seu espaço no mundo do vinho facilmente. Este vinho classificado como de verão, agradável e fresco, é considerado por muitos como um irmão mais novo do branco e do vermelho. A moda de pratos leves e bebidas, contribuiu para que os rosés ganhassem mais espaços nas  prateleiras dos supermercados e adegas.


Tradicionalmente, o vinho rosé é produzido a partir da fermentação do mosto, resultado da mistura de uvas vermelhas e brancas. Mas este processo pode ser alterado, com a aprovação do novo método, que consiste em misturar os tipos tinto e branco.  


Frente à concorrência dos vinhos do Novo Mundo, que são mais baratos e estão ganhando cada vez mais espaço no mercado mundial, a CE decidiu aceitar que seus produtores fabriquem o rosé como os chilenos, australianos e sul-africanos.


Mas nem todos concordam. "É uma aberração em termos de desenvolvimento de técnicas de processamento como o impacto sobre os consumidores", disse Xavier de Volontat, presidente da Associação dos Viticultores Franceses, para quem as novas regras podem criar uma grande confusão entre o verdadeiro vinho rosé e brancos misturados com algumas gotas de vinho tinto.

Saiba mais sobre os rosés em:

Brasil Cor-de-Rosa

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