por Redação
Já foi o tempo em que os espumantes só eram servidos em festas |
Realizado pela primeira vez em 2001, o concurso premia os espumantes brasileiros classificados com a melhor pontuação, respeitando o limite de 30 % por categoria, de acordo com normas internacionais da organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV) e da União Internacional dos Enólogos (UIOE).
Carlos Abarzúa, presidente da ABE, vê dois aspectos importantes no evento. "Em primeiro lugar, a importância mercadológica, pois as empresas estarão apresentando seus produtos visando obter medalhas que comprovem a qualidade dos espumantes e, para que, com isso, também atinjam melhores resultados comerciais. Depois, existe a importância técnica do evento que conta com a participação de especialistas avaliando a qualidade dos espumantes", afirma.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a comercialização de vinhos espumantes produzidos no Rio Grande do Sul, o maior produtor brasileiro, somou 2,12 milhões de litros de janeiro a maio de 2009, um aumento de 21,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 1,74 milhão de litros.
Graças ao bom desempenho das vinícolas brasileiras, o espumante, antes servido apenas em datas comemorativas, passou a ser consumido em situações menos excepcionais. "Hoje ele é lembrado em várias ocasiões: eventos empresariais, políticos e artísticos, bem como em happy hours, encontros triviais em família e reuniões de negócios", diz Abarzúa.
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