Produção nacional existe há mais de 350 anos e conta com uma cepa local
por Redação
Apesar de não ser um país tão tradicional no mundo do vinho, a África do Sul produz a bebida há mais de 350 anos. As primeiras mudas de videiras teriam sido levadas pelos holandeses no século XVII, durante as viagens de navios europeus em direção às Índias, nas quais passavam pelo Cabo da Boa Esperança.
No entanto, o grande marco da indústria local foi um vinho de sobremesa feito com uvas Muscat, chamado “Vin de Constance”, nos dois séculos seguintes. Mais recentemente, a produção ganhou impulso a partir da década de 1990, com o fim do Apartheid e a privatização da KWV (Associação Cooperativa de Produtores de Vinho).
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Atualmente, a Cabernet Sauvignon é destaque na elaboração de tintos, varietais e blends. Já a Chenin Blanc é a principal variedade dos brancos. No entanto, a uva mais emblemática da África do Sul é, sem dúvidas, a Pinotage – um cruzamento de Pinot Noir e Cinsault, desenvolvida no próprio país e não tão comum em outros lugares do mundo.