Consumo de vinho cai no Velho Mundo, mas sobe no Novo

por Redação

O Velho Mundo sempre foi visto como um ícone no que diz respeito ao vinho. Um lugar cheio de tradições e cultura ligadas a ele, enquanto o Novo Mundo precisou de muito trabalho para alcançar o status que tem hoje. Porém, o mundo é cheio de nuances, e aqueles que são tidos como símbolo do vinho mostram que essa hegemonia pode acabar. Enquanto o consumo na França cai, nos Estados Unidos não para de crescer.

Em 1980, 51% dos franceses bebiam vinho diariamente, enquanto hoje apenas 17% são consumidores regulares e 45% ocasionais. Na França, o vinho das refeições está sendo substituído por água ou suco. Em contrapartida, no Novo Mundo, ele vive um boom sem igual.  De acordo com o Wine Institute, em 2012 foram vendidas mais de 360 milhões de caixas de vinho nos EUA, o que se traduz em mais de uma caixa por pessoa. A indústria do vinho alcançou os 34,6 bilhões de dólares (há dez anos, os valores eram de 21,8 bi).

O motivo pelo qual o vinho estaria ganhando lugar entre os consumidores norte-americanos pode ser explicado pela crescente tendência gourmet no país. Além disso, em questão de qualidade, existem milhares de bons vinhos a excelentes preços sendo produzidos na Califórnia. Por fim, os estadounidenses parecem estar encarando o vinho da mesma forma como os franceses faziam há algumas décadas - como uma bebida intimamente relacionada com sua cultura.

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