por Redação
Nos últimos anos, a produção de café em Cuba despencou 90%. Segundo dados do Ministério da Agricultura, a ilha, que chegou a produzir 60 mil toneladas de café, não alcança nem dez mil toneladas. Por conta disso, o governo estabeleceu um projeto de "desenvolvimento do setor cafeeiro", que pretende reverter este déficit até 2015.
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Atualmente o governo de Raúl Castro gasta 50 milhões de dólares com a importação do grão para consumo interno, e mais de 1 bilhão para comprar alimentos, motivo pelo qual o aumento nas produções é considerado assunto de "segurança nacional" e exige tantos cuidados.
Em 2005, o cafeicultor foi classificado como o produtor mais mal pago da ilha e o Estado foi obrigado a interferir e subsidiar a produção de café. Sem querer renunciar este cultivo, presente a mais de 250 anos, a nação estabeleceu um programa de desenvolvimento, que entre 2009 e 2015 pretende reverter o déficit produtivo.
A estratégia inclui um novo sistema de preços de base e a reorganização das áreas de plantio, para que os resultados sejam maximizados.
Desde que assumiu o lugar do irmão, Fidel Castro, Raúl entregou a agricultores milhares de terras cultiváveis que o Estado manteve ociosas durante décadas, como maneira de incentivo à produção.
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