por Redação
Aos 58 anos, Boyd diz ter uma produção de 15 mil garrafas por ano |
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o autor de No Coração de África falou sobre sua experiência com a produção de vinhos. "Não lucro, porque o governo francês não me permite", disse ele quando perguntado se tinha rendas com seu trabalho como vinicultor. "É uma burocracia complicada. Não posso explorar comercialmente a menos que eu mude a documentação para explorar a terra da qual sou dono", se queixou.
Aos 58 anos, o escritor produz seus vinhos em parceria com um jovem vinicultor francês. "Ele ganha todo o dinheiro. Começamos em 1996. Eu o ajudo a vender, porque ele vende sob o nome de nossa casa, sob o meu nome. Eu só ganho a glória", explicou.
Com uma produção de cerca de 15 mil garrafas por ano, Boyd disse que não poderia trazer nenhuma ao Brasil: "gostaria de poder, mas acho que é difícil de exportar. Mas você hoje pode comprar em Londres, além da França", explicou.
Esta será a primeira vez que o escritor participa da FLIP, apesar de ter sido convidado para participar do evento em 2007. Este ano, Boyd irá lançar seus dois últimos livros: Tempestades Comuns e Fascinação (Editora Rocco).
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