por Redação
O Instituto de Vinhedos e Vinhas da Universidade de León (ULE) tem conseguido melhorar a qualidade dos vinhos elaborados através de um estudo no qual a incorporação dos solos é modificada com novos materiais, combatendo a acidez extrema que antes os caracterizavam.
A maioria dos terrenos dedicados à produção do vinho em Bierzo (município espanhol) se caracteriza pela acidez extrema e a presença de alumínio no solo, fator tóxico as plantas.
Para reduzir esse efeito, a ULE e a Diputación de León (Província espanhola) fizeram um acordo por três anos com as Bodegas Losada para a condução do estudo, que tem custo de 31.000 euros. Esse estudo trará como consequência solos melhores, através da redução da presença de polifenóis provenientes das plantas.
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Estudo terá gasto de 31.000 euros |
Espuma açucareira e dolomitos (rocha sedimentar) têm sido os produtos utilizados para tratamento do solo. Os materiais são utilizados em áreas distintas e depois, durante três anos, serão comparados com o terreno original, para verificar os efeitos.
Este é o primeiro estudo realizado em Mencia, região noroeste da Península Ibérica, e daqui a dois anos se tornará uma tese de doutorado da Universidade de Léon.
Até o momento, nos frutos investigados foram constatados uma maior definição de aromas e um incremento da qualidade do vinho.
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