Experimento tenta mapear genes que estacionam o crescimento de uvas

De acordo com o Serviço de Pesquisa de Agricultura, cientistas estão prestes a aperfeiçoar o vigor de algumas variedades de uva, que podem ser danificadas pelas geadas e frio excessivo nos vinhedos do norte dos EUA.

Algumas castas de uvas param de crescer e derrubam suas folhas no outono, entrando numa fase latente que lhes permite se preparar e sobreviver no inverno. Entender o tempo desse crescimento sazonal é o objetivo dos cientistas, e caso consigam encontrar os genes que controlam essa função, poderão ajudar os criadores a desenvolver uvas mais tolerantes ao frio e a falta de luz.

A uva Vitis riparia não é usual entre as uvas silvestres porque ela para de crescer a partir do momento em que o dia passa a ter menos que 13 horas, o que ocorre geralmente no fim de agosto, em Nova York. Sendo assim, alguns pesquisadores da Universidade de Dakota do Sul querem descobrir qual gene ativa essa característica em determinadas uvas.

Os estudiosos chegaram a cruzar a Vitis riparia com a uva Seyval, uma espécie híbrida que não é sensível à variação da duração do dia. Alguns frutos foram colocados para crescer em condições naturais de temperatura, claridade e pluviosidade, enquanto outros foram plantados em campos artificiais onde a água e a temperatura eram controladas em níveis constantes, mas os "dias" gradualmente reduzidos.

Após a avaliação dos padrões de estacionamento do crescimento, 120 marcadores de DNA e seis genes foram definidos. O estudo foi considerado preliminar e abriu portas para outros especialistas pesquisarem e produzirem novos experimentos.

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