por Redação
Foto da fazenda em 1914 |
A fazenda foi fundada por José de Lacerda Guimarães, o Barão de Arari. "Ele comprou essa gleba de terra em 1860", disse Beatriz. O café produzido em Paraízo era voltado à exportação e sua qualidade era tamanha que os grãos ganharam um prêmio em Paris, em 1889.
Com a quebra da bolsa em 1929 e o conseqüente declínio da economia cafeeira, as culturas de algodão, laranja, leite e gado também passaram a fazer parte da produção da fazenda. "Vários tipos de cultivo foram se alternando, porque o café já não tinha a mesma força", explica a proprietária.
A família Lacerda administrou o local até 1987. Com a morte do pai de Beatriz, o terreno foi arrendado. Dez anos depois, no entanto, a descendente do Barão de Arari reassumiu a propriedade, que os poucos foi recuperando sua vitalidade. "Voltei e só tinha mato, jardins sem cuidados, a casa era um abandono. Consegui colocar tudo em ordem dez anos depois", conta ela.
Se depender de Beatriz, o legado da família Lacerda irá continuar. "Tenho um apego sentimental por ter vivido muitos bons momentos aqui. Acho importante passar toda essa história", disse a bióloga.
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