Castelo de 1.500 anos

As festanças do Rei Arthur

Pesquisadores sugerem que grandes banquetes regados a ostras e muito vinho eram comuns entre os cavaleiros da Távola Redonda

por Por Maria Bolognese



A chamada idade das trevas parece não ter sido tão ruim como descrita nos livros de história. Ao menos não para o Rei Arthur e os famosos Cavaleiros da Távola Redonda. Achados de uma escavação arqueológica em um castelo de 1.500 anos, conhecido como Tintagel, revelam que os visitantes e residentes tinham uma rotina de festas com menu rico em ostras, bacalhau e porco assado, como mostra a ilustração criada pela artista Bob Marshall de como seria a vida no Castelo.
O trabalho de escavação revelou detalhes da vida cotidiana dentro dos muros de pedra de Tintagel (depois que as legiões romanas deixaram a Grã-Bretanha para defender seu império) como o uso de louças finas da Turquia e itens de vidraçaria espanhola para amparar banquetes com muita carne de porco, peixe, ostras e vinho.

Resquícios de uma grande quantidade de potes de argila, conhecidos como ânforas e que eram comumente usados para transportar vinho e petróleo, foram encontrados ao lado de vários outros itens que se acredita serem importados da região mediterrânea nos séculos V e VI.
Pouco se sabe sobre os tipos de vinhos que eram consumidos - mediante importação - ou produzidos na região. No entanto, pesquisas anteriores sobre o vinho na região do Mediterrâneo revelaram que era comum adicionar ervas e especiarias na bebida.

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