Vinho - 01.Set - Descoberta

Garrafas encontradas no Mar Báltico serão trazidas à superfície

por Redação

Segundo as autoridades das Ilhas Aland, as garrafas devem valer centenas de milhares de euros.
As operações para remover as 70 garrafas de champanhe encontradas no fundo do Mar Báltico já começaram.

Apesar de diversas hipóteses levantadas sobre as bebidas terem sido negadas desde que foram achadas, o secretário do governo das Ilhas Aland disse que "ainda é como se estivessem indo recuperar o champanhe mais antigo do mundo".

Ainda não se sabe a qual valor as bebidas devem chegar, uma vez que forem trazidas à superfície. As autoridades do arquipélago aonde as garrafas foram encontradas estimam que elas valham centenas de milhares de euros.

Os frascos foram descobertos em agosto, por mergulhadores suecos na costa finlandesa. Elas estavam perto de um navio naufragado, que ainda não foi identificado pelos especialistas.

Ao provar o conteúdo da garrafa, os mergulhadores ficaram impressionados, pois a bebida estava muito bem conservada e saborosa, e o desenho de uma âncora no rótulo dos frascos fez com que acreditassem que se tratava de um Veuve Clicquot.

Especialistas também chegaram a levantar a hipótese de que as bebidas poderiam pertencer à carga de um navio enviado por Luiz XVIao imperador russo que nunca chegou ao seu destino.

Algumas semanas após o seu descobrimento, uma garrafa foi enviada a Dominique Demarville, chefe da adega da Veuve Clicquot, que degustou o conteúdo e negou a teoria dos mergulhadores.

A bebida, na verdade, pertencia a uma antiga casa de champanhe chamada Juglar, que, coincidentemente utilizava o mesmo símbolo em seus rótulos que a prestigiada marca francesa. Não se sabe ao certo em que ano em que a bebida foi produzida, mas Demarville acredita que ela deva datar do século XIX.

Em uma coisa, no entanto, todos parecem concordar: o estado de conservação a que as 70 garrafas foram submetidas (imersas em 50 metros de água não muito salgada, durante 50 anos, sem nenhuma luminosidade), conseguiu manter a bebida intacta, apesar de seus dois séculos de idade.

"O tempo parou para este vinho", disse Dermaville. "As condições extremamente favoráveis provavelmente pararam sua evolução", explicou.

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