por Redação
Christopher Howell, gerente e enólogo na Cain Vineyard, da região californiana de Napa Valley, construiu em 1995 uma estação metereológica de 4 metros, que fica acima das muitas videiras de Cabernet Sauvignon.
Os produtores de vinho da região já ouvem há muito tempo sobre o derretimento das geleiras com o aumento das temperaturas globais.
Durante o século 20, a temperatura global subiu por volta de 0,5°C, e o painel climático da ONU estima que, dependendo das emissões de dióxido de carbono, as temperaturas irão subir mais 6,4°C até o ano de 2100.
"Mas surpreendentemente nós ainda não relacionamos esses fatos e dissemos 'Nossa, o mundo vai mudar também'", disse Howell. "Nós estamos ansiosos quanto a isso, já que estamos à beira de uma nova peste ou doença".
A Napa Valley Vintners, um grupo industrial de 400 vinícolas, está concluindo um estudo de quatro anos das mudanças climáticas da região.
Não há indicações de que essas condições afetaram os vinhos de Napa, disse Terry Hall, um porta-voz do grupo.
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