Vinho - 11.Fev - Parceria

Ibravin e Sebrae firmam convênio de R$ 2,89 milhões

por Redação

O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) assinaram, nesta quarta-feira (10), uma parceria inédita para a implantação do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Vinhos, Espumantes e Sucos de Uva.

Os dois anos em que o programa será aplicado (2010 e 2011) somarão R$ 2,89 milhões em investimentos. Júlio Fante, presidente do Ibravin, afirmou que essa parceria é histórica. "Há muito tempo vínhamos procurando uma maneira de atender um desejo antigo do setor, que é de implantar as inovações tecnológicas necessárias ao nosso desenvolvimento futuro", explicou.

O diretor administrativo e financeiro do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, destacou que uma das principais ações do programa será comunicar a qualidade do vinho brasileiro para os consumidores de todo o País. "O setor atingiu um nível de excelência muito grande, que só tende a aumentar, mas que ainda não é reconhecido pelas pessoas, especialmente no Brasil".

As ações terão três eixos fundamentais: estrutura, gestão do conhecimento e inovação tecnológica. Segundo Fante, o programa vai buscar estabelecer um padrão de qualidade. "Queremos nos antecipar ao futuro", diz. Outras iniciativas ligadas ao Enoturismo também serão implementadas.

Ainda serão trabalhados outros conceitos, como as Boas Práticas de Elaboração de vinhos e derivados e a APPCC (Análise de Perigos Pontos Críticos de Controle para Alimentos), que devem ser exigidos por lei em breve.

Segundo o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani, o programa tem ação imediata, e a intenção é de conquistar a adesão de 100 empresas em oito estados: RS, SC, SP, PR, ES, MG, PE e BH. "O programa vai capacitar, disseminar informações e orientar as empresas na produção, registro e comercialização dos seus produtos", afirmou Paviani.

Nos primeiros seis meses, o projeto fará um diagnóstico da produção vitivinícola brasileira, buscando conhecer cada região e suas tecnologias. Os resultados esperados são oito:

- Aumentar a comercialização do vinho nacional;

- Aumentar a participação de mercado do vinho nacional;

- Capacitar as empresas envolvidas para o mercado nacional;

- Melhorar a imagem do vinho brasileiro no mercado nacional;

- Facilitar o acesso às informações de mercado para as pequenas e médias vinícolas;

- Capacitação de consumidores e formadores de opinião;

- Ampliação da visão dos empresários do setor para a importância da integração com o objetivo de alcançar resultados comuns;

- Atingir a participação integrada das empresas e entidades vitivinícolas, considerando inclusive os novos pólos produtores.

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