por Edgar Rechtschaffen

Vinhedo na França, pois é o principal exportador para os Estados Unidos
Com vendas superiores a US$ 1,4 bilhões, a França firma-se como principal exportador de vinhos para os Estados Unidos com uma fatia de mercado de 31%, em valor, do total de vinhos importados. Uma nova geração de vinhos de alta qualidade, preços moderados e etiquetados com explícita identificação das uvas componentes está ajudando a França a, novamente, solidificar sua dominância como também alimentar o espetacular crescimento dos vinhos importados nos Estados Unidos. Os importados representam, praticamente, um terço do total do mercado de vinhos dos Estados Unidos. Noticiado por Yahoo Finance.
MOUTON ROTHSCHILD: SOBE E DESCE
A classificação dos 62 Grands Crus do Haut-Médoc de 1855 contemplava apenas quatro vinhos na categoria premiers crus. A categoria seguinte, seconds crus, elencava quinze vinhos, sendo Château Mouton Rothschild o primeiro desta categoria. Em setembro de 1973, por decreto do então ministro da agricultura Jacques Chirac, Château Mouton Rothschild foi guindado à categoria de premier cru. Isto constitui na segunda e última alteração havida na classificação. A primeira ocorreu em dezembro de 1855, com a introdução do Château Cantemerle, que passou a ser o 62º vinho da relação. Agora, um estudo feito pela Cornell University, Ithaca, NY, preconiza a demoção do Mouton Rothschild novamente para second cru. Em contra partida, Leoville-las-Cases seria guindado de second para premier cru. No estudo An Analysis of Bordeaux Wine Ratings 1970-2005, preparado pela renomada School os Hotel Administration, Cornell University, ao todo, mais da metade dos vinhos teria sua posição alterada na classificação vigente. O estudo baseou-se na análise das notas comuns dos vinhos no período 1970- 2005, dadas pelos críticos independentes Robert Parker e Steven Tanzer e pela revista Wine Spectator. Dezessete vinhos não puderam ser analisados devido à discrepância de notas comuns. Entre eles, destacam-se os premiers crus Haut-Brion e Margaux. Noticiou Howard Goldberg, no N.Y. Times.
TOMA CÁ, DÁ LÁ
Na mesma semana em que Bernard Arnaud ganhou ? 40 milhões em uma ação contra a gigante da Internet eBay, ele perdeu uma outra ação que moveu contra um pequeno produtor de vinhos da AOC Bordeaux. Em 2005, Arnault, presidente da LVMH (Louis Vuitton, Moët, Hennessy) e co-proprietário do aristocrático vinho Cheval Blanc, ingressou em juízo com uma ação de fraude contra Alain Signé, proprietário e produtor do vinho Domaine de Cheval-Blanc Signé. Arnault pretendia impedir que Signé usasse o nome Cheval-Blanc em seu vinho. Signé, cujo vinhedo de 11,5 ha. está localizado em uma pequena colina da região bordalesa entre deux Mers, decidiu comprar a briga e ganhou o processo em instância de apelação. Além de ter assegurado o direito de uso da marca Cheval-Blanc, Signé receberá ? 8.000 como ressarcimento de custos. "Foi uma batalha de David contra Golias, mas eu nunca tive dúvidas. Eu sei de onde eu vim e registrei a marca antes dele", declarou Signée. A corte também entendeu que Cheval-Blanc, com hífen, era parte de um nome ao invés de um nome. Como curiosidade, Cheval-Blanc Signé é um vinho branco, de alta qualidade, ao passo que o mais renomado Cheval Blanc é um tinto da AOC St. Emilion. Quanto a primeira ação, no final de junho 2008, eBay foi condenada a pagar ? 40 milhões por danos causados à LVMH, por vender, no site por ela administrado, bolsas, perfumes e alta costura falsificados. Noticiado pela revista Decanter.
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