Vinho - 06.Out - Economia

Indústria vinícola do Japão progride, segundo especialista

por Redação

Atualmente, os países asiáticos representam mercados com grande potencial. No caso específico do Japão, Yumi Tanabe, educadora e assessora vinícola, destacou que os consumidores japoneses foca nas variedades que tem nomes simples.

Divulgação
Yumi Tanabe
"Para a Argentina, isso é bom. De fato, as importações de vinho argentino ao Japão aumentaram 20%. Creio que para ter êxito, os vinhos devem conter informações sobre o destino e se diferenciar do Chile".

Tanabe, que foi uma das palestrantes do Fórum Internacional Vitivinícola 2011, destacou que hoje, o "consumo nesse país é de 2,1 litros por pessoa, e 2,5 litros por adultos maiores de 20 anos (idade legal para beber). No caso das vendas, mais de 50% dos consumidores compram vinhos inferiores a 1000 yen (US$ 13)".

"A indústria vitivinícola japonesa ainda é pequena e não representa um terço do total de vinho consumido no Japão. Alem disso, mais de 80% desse vinho é elaborado no exterior, e apenas uma fração é no Japão. Assim, a maior parte do vinho consumido no país é proveniente de importações", ela disse.

O volume para elaboração do vinho, de uvas cultivadas dentro do Japão, está se desenvolvendo paulatinamente. Isso é mais importante para a indústria japonesa que o fato de melhorar a qualidade. Antes, o país só elavoava vinhos com uvas de mesa, mas está começando a elaborar mais Chardonnay, Merlot e Cabernet Sauvignon. Na ilha do norte, se cultiva Kerner ou Zweigelt.

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