por Redação
Quase todos os principais fornecedores mundiais relataram crescimento das exportações neste primeiro trimestre de 2010, graças à recuperação da economia global. No entanto, o diretor executivo de pesquisa da organização, Stephen Rannekleiv, alerta: "Apesar de 2010 certamente se mostrar como um ano muito melhor do que 2009 para o comércio mundial de vinhos, os vinhos super-premium ainda terão que se recuperar totalmente".
Especialistas acreditam que o controle de oferta irá se definir como um fator fundamental para determinar o sucesso do setor vitivinícola mundial. Segundo a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), a produção da bebida ultrapassou o consumo cerca de 9% em 2007. Em 2008, com a recessão, o consumo diminuiu duas vezes mais rápido que a produção. "O excesso de oferta no mercado cria dificuldades para se construir marcas sólidas com forte poder de fixação de preços, o que cria ventos de rentabilidade no setor".
Segundo a previsão da Rabobank, o euro deverá se manter ainda fraco nos próximos anos, mostrando melhora a partir de 2011. Tal fator poderia auxiliar os vinhos europeus a aumentar suas exportações para os Estados Unidos e também a criar uma posição mais competitiva no mercado, principalmente em relação à Austrália e ao Chile.
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