por Redação
Cada dia mais é evidenciado que os consumidores norte-americanos adotam novos estilos de vinhos e exploram uma variedade maior de países produtores, segundo o novo informe publicado pela Wine Intelligence.
O consumo de Prosecco cresceu 50% em apenas três anos |
O forte crescimento registrado recentemente no consumo de Prosecco e Malbec são dois dos últimos indicadores dessa tendência, junto com a importância cada vez maior que o país de origem está adquirindo no momento de eleger um profuto, segundo indica a publicação "USA Wine Market Landscapes".
O consumo de Prosecco cresceu 50% em apenas três anos. O Malbec, por sua vez, também duplicou a sua popularidade, já que 16% dos consumidores dos Estados Unidos tomam frequentemente essa casta, superando os 8% divulgados em 2008.
Enquanto isso, no caso do favorito Chardonnay, pode-se observar uma queda em seu consumo, se comparados os atuais 63% contras os 68% registrados há três anos.
O relatório também fornece detalhes sobre as mudanças observadas no comportamento do consumidor desse mercado. Algumas se originam na distribuição restringida de certos estados e outras, nas diferenças culturais tanto novas como já existentes.
Os consumidores da Costa Oeste - que geralmente são jovens, com renda mais alta, e que bebem vinho frequentemente - dão maior importância a região de origem do vinho, assim como as medalhas ou prêmios obtidos.
Por outro lado, na Costa Leste, pode-se observar um maior consumo de vinho importados, sobretudo da França e da Itália e, em geral, as compra se realizam em lojas especializadas de vinhos e licores.
O estudo da Wine Intelligen mostra que a preferência pelo Malbec é mais forte na Califórnia. No Texas, os consumidores se mostram mais dispostos a compra vinhos com rolha de cortiça sintética, enquanto que na Flórida há preferência por vinhos do Chile, Argentina e Espanha.
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