Vinho - 05.Nov - Polêmica

Máquina de vinho pode ser mais um insulto do que uma conveniência para consumidor, diz artigo

por Redação

Uma das criações de Rube Golbert, a Máquina de Apertar Pasta de Dente. As letras indicam o passo-a-passo do funcionamento do aparelho.
Segundo um artigo publicado nesta terça-feira pelo periódico norte-americano The Observer, as máquinas de vinho adotadas esse ano por dois supermercados na Pensilvânia podem ser mais um insulto aos consumidores do que uma conveniência.

"Não há uma maneira rápida e fácil de usar. Na verdade, o modo de utilização dos quiosques é, bem, assustador", argumenta a matéria.

De fato, comprar um vinho em uma dessas máquinas pode ser complicado. O procedimento é o seguinte: o cliente escolhe a sua compra através de uma tela "touch-screen"; mostra seu registro de identidade e um cartão de crédito ou débito; e faz um teste ao estilo "bafômetro" em um sensor de álcool. Tudo isso é capturado por uma câmera de vigilância conectada a um centro de atendimento distante, onde os funcionários podem assistir à transação através do computador e interagir com o consumidor para se certificar de que o documento apresentado não é falso.

"Como em um verdadeiro ''Big Brother'', o funcionário pode aprovar ou rejeitar qualquer compra", explica o artigo, que ainda lembra do cartunista norte-americano Rube Golbert, que costumava desenhar máquinas complicadíssimas para realizar tarefas simples.

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