29.jan - O poder do vinho na Casa Branca

O poder do vinho na Casa Branca

por Redação

A revista online Slate.com tem chamado a atenção para a política de vinhos da Casa Branca e tem exigido que o Presidente Obama faça alguma coisa urgente para corrigir essa situação.

Num comentário que fez sobre a entrevista do cellar-master da Casa Branca, Daniel Shanks, o jornalista da revista, Mike Steinberger descreve a necessidade de mudança como inadiável, já que as 500 garrafas de vinhos estocadas na Casa Branca  "são um patético exemplo de como a infra-estrutura da América tem se deixado deteriorar". O jornalista critica, principalmente, o processo de escolha dos vinhos para os jantares

Em entrevista ao canal de TV norte-americana Bloomberg, Shanks explicou como que é feita a escolha, como por exemplo, por vinhos jovens e vigorosos, que tenham "presença" e que podem até gerar um clima mais tenso durante um importante jantar na moradia oficial.


Steinberger afirma também que a preferência por estes vinhos mais jovens e fortes ao invés dos mais delicados e sutis, é semelhante à política externa de "choque e terror" aplicada por George W. Bush


"A Casa Branca precisa de nova política vitivinícola. Os vinhos servidos durante a era Bush são reféns de uma estratégia profundamente errada, e tornaram o vinho um bruto instrumento de estadismo".


Além disso, o artigo publicado diz que o Presidente Obama tem que agir com rapidez e ousadia na execução mudança, começando com a reconstituição da adega de sua nova moradia.


Outro fator apontado é que a proibição de vinhos estrangeiros na Casa Branca, algo que permanece em vigor desde a década de 1960 quando Lyndon Johnson era presidente, deve ser imediatamente cancelado.


"Um país que acabou de eleger um homem chamado Barack Obama é pouco provável que surja um nacionalismo que barre vinhos franceses italianos do menu da Casa Branca".

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