Publicação também fala sobre plantas enxertadas e caracteriza "vinhedos velhos"
por Redação
A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) definiu os critérios para que as videiras e os parreirais sejam considerados “vinhas velhas” e “vinhedos velhos”. A resolução 703 de 2024 é resultado das discussões realizadas durante a 22ª Assembleia Geral da entidade, em outubro deste ano, na França. Veja abaixo as definições:
Para o caso de plantas enxertadas, o documento estabelece que “a conexão do enxerto, entre o porta-enxerto e o enxerto, deve ter ficado inalterada por, pelo menos, 35 anos” para que sejam consideradas vinhas velhas. Se a finalidade não for a produção de produtos vitivinícolas, um limite maior de tempo pode ser definido em ambos os casos.
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No documento, a OIV diz que tais definições são essenciais para promover a proteção, a valorização e o estudo adequados desse tipo de planta. A entidade também reconhece que os vinhedos velhos têm fatores genéticos, econômicos, socioculturais e históricos que fornecem características às respectivas uvas e aos respectivos vinhos.
“Videiras e vinhedos velhos e saudáveis, que podem ser encontrados em diversas situações climáticas e de terroir, são evidências de práticas sustentáveis e exemplos bem-sucedidos de resiliência e adaptação a mudanças no próprio ambiente. Além de contribuírem para a preservação de paisagens tradicionais e históricas de cultivo”, afirma o texto.
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