Conheça uma seleção dos melhores vinhos de Bierzo degustados por ADEGA e disponíveis no Brasil
por Redação
Há alguns anos Bierzo caiu no gosto dos grandes críticos internacionais. Uma das cenas mais interessantes da Espanha muitos de seus vinhos estão se tornando cult wines e ainda mantém excelente relacnao custo benefício
A macrorregião de Castilla y León situa-se no centro-norte da Espanha. Por ela, passa o rio Duero – o mesmo que em Portugal recebe o nome de Douro. É uma área bastante relevante no país, tanto historicamente quanto para a indústria do vinho. Isso porque, dentre suas sub-regiões, está a DO Bierzo.
A DO Bierzo foi reconhecida em 1989 e vinte anos depois, em 2019, criou-se uma classificação de vinhedos similar à da Borgonha, em que alguns “Crus” foram delimitados e hierarquizados. Tudo isso graças a uma revolução que vem ocorrendo no local, com produtores tradicionais – e também novos – buscando resgatar vinhedos seculares, técnicas e variedades para dar origem a Vinhas de Alvar de Dios.
Conheça os melhores vinhos de Bierzo degustados por ADEGA e disponíveis no Brasil:
Os vinhedos de Bierzo são bastante fragmentados, com microparcelas de vinhas em encostas, de 450 a 800 metros. O solo das partes mais baixas tem textura argilosa, moderadamente ácida, com ausência de carbonatos, típica de climas úmidos. Os solos das encostas são compostos por uma mistura de minerais, quartzito e ardósia. O microclima é caracterizado pela barreira natural da Serra de los Ancares, que aplaca as tempestades atlânticas e resulta em um clima continental com a influência do oceano. A pluviosidade anual é de 721 mm e a temperatura média de 12,3ºC.
As variedades autorizadas são Mencía e Garnacha Tintorera entre as tintas, e Godello, Doña Blanca, Palomino e Malvasía, entre as brancas. Recentemente as castas tintas históricas Estaladiña e Merenzao foram incluídas na denominação.
Contudo, a cepa de maior destaque é, indiscutivelmente, a Mencía. Ela representa quase 75% das uvas plantadas na região e responde bem ao solos argilosos e à base de ardósia, produzindo cachos pequenos e uvas de pele fina. Dependendo de como é vinificada, pode oferecer vinhos mais concentrados e estruturados, mas os exemplares que vêm se destacando costumam ter coloração delicada, serem mais verticais e tensos, aliando força com sutileza, podendo, nesse último caso, ser comparados a bons Pinot Noir ou Nebbiolo.
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