por Redação
O maior medo dos vinicultores é que empresas de grande porte, ou mesmo bodegas, produzam vinho em quantidades massivas, já que teriam total controle das suas próprias produções. Isso produziria muito mais oferta que demanda de uva, os preços baixariam - tanto da uva como do vinho, porque os custos de produção dessas grandes empresas barateariam - o mercado entraria em colapso.
A CECRV pede que se mantenha uma posição pró-ativa para conseguir o objetivo final de revogação européia dessa decisão na assembleia geral extraordinária, em Vilafranca del Penedès, em que os direitos de plantação dominou a maior parte das discussões.
A conferência congratulou-se pela adesão espanhola ao grupo de nove países produtores, liderados pela França, que manifestaram o desejo de manter o atual sistema de direitos, querendo, assim, revogar da decisão que permitiria a liberalização de plantações em 2016 ou no máximo até 2019.
O posicionamento da Conferência tem ecoado pela Europa - o Parlamento Europeu se mostrou simpático a essa abordagem. Tal instituição goza agora de um poder de co-decisão na regulamentação comunitária e também na mais recente decisão da Assembleia Nacional francesa, no dia primeiro de junho, pedindo uma mudança política para reverter a situação da liberalização de plantações no quadro atual de reformas do PAC.
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