por Redação
A UE decidiu que, uma vez que o país balcânico se tornar membro efetivo, em 1º de julho, os vinhos "Prosek" não poderão ser comercializados com esse nome, pois, segundo alega a comissão, o nome é muito semelhante ao Prosecco italiano, o que pode gerar confusão e dúvidas.
Os croatas alegam que a exigência é infundada, pois são produtos muito diferentes. Enquanto o Prosek é um vinho doce de sobremesa produzido na região de Dalmatia, o Prosecco é um espumante. Além disso, a designação croata remonta a séculos, enquanto o Prosecco italiana foi nomeado na segunda metade do século XX.
E não é apenas o Prosek que corre o risco de desaparecer. Outro membro da UE, a Eslováquia, reclama que a Croácia não tem o direito de comercializar o Teran, um tinto produzido na ponta norte do Mar Adriático, onde os países fazem fronteira.
Apesar de adesão à EU abrir portas para novos mercados e migração de trabalhadores, os croatas então começando a perceber que fazer parte do bloco pode não ser tão bom assim. Há 20 anos, quando a Croácia conseguiu independência depois de uma guerra sangrenta, 75% da população era a favor de sua entrada no bloco. Hoje, o número não passa dos 45%.
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