Café - 26.Abr - Exportação

Peru espera exportar 5 mil toneladas de "café femenino"

por Redação

Depois de o café peruano Puneño ganhar o prêmio como o melhor café especial do mundo, o Peru experimenta mais um "boom" no setor. As produtoras de café orgânico da região de Marañón esperam exportar 5 mil toneladas de seu café, conhecido como "café femenino".

O início do "café femenino", que pode ser definido como uma forma de luta contra a pobreza e o patriarcalismo, pode ser marcado em 1992, quando, por conta da crise do setor, algumas produtoras decidiram se organizar a fim de desenvolver estratégias para fugir da exclusão social a que eram submetidas por serem produtoras, agricultoras e mulheres.

Foi neste contexto que organizações não-governamentais resolveram lançar o café produzido por essas mulheres em mercados alternativos. Para que fosse possível entrar no mercado americano com a ajuda da Organic Products Trading Company, companhia canadense que apóia pequenos produtores do sul, elas precisaram iniciar a produção de café orgânico.

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Atualmente, segundo o secretário Asociación Regional de Exportadores de Lambayeque, Víctor Rojas Díaz, a demanda pelo "café femenino" é tanta que foi necessário estender a iniciativa a outros países da América Latina e África para que fossem vendidos mais grãos com essa marca. Entre os principais consumidores, estão os EUA, Canadá, Austrália e, mais recentemente, a Inglaterra.

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