por Redação
Vinicultores italianos, que usualmente são vistos como apegados a antigas tradições, colocaram um ponto final nesta história ao começar a incluir as redes sociais em suas estratégias de promoção.
A Itália é a segunda maior produtora de vinhos do mundo, atrás apenas da França, mas viu suas exportações caírem 6% em 2009, fato que pediu soluções mais "drásticas".
Para Susanna Crociani, da vinícola Crociani, "a crise foi importante para os produtores, que começaram a experimentar novas maneiras de se fazer conhecer". A produtora, que diz ter sido a primeira no ramo a criar um blog (em 2004), afirma que ganhou diversos clientes - tanto pessoas "comuns" como restaurantes e profissionais da área - depois de criar uma página no site de relacionamentos Facebook. Alguns meses atrás, abriu também uma conta no Twitter.
De acordo com Susanna, o Facebook e o Twitter são especialmente importantes para reconquistar os consumidores mais jovens, que tendem a favorecer a cerveja sobre o vinho.
Apesar de a Itália estar bastante atrasada em relação aos rivais norte-americanos, as novas mídias já estão ganhando destaque nos mercados e dando os primeiros passos.
Elas são especialmente importantes por conta da interatividade com o consumidor e da troca de informações entre eles, fator que pode ajudar na divulgação e confiança nos produtos.
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