Quais os cuidados com os vinhos vendidos em mini garrafas?

por Redação

A recente introdução de mini garrafas de vinho e o gosto do público por elas levantou algumas dúvidas sobre a longevidade destas bebidas. Por conta disso, algumas pesquisas foram feitas a fim de precisar quais vinhos são aconselháveis a serem vendidos em garrafinhas.

Duas companhias de algum sucesso nesta nova área, a TastingRoom e a TinyBottle enfatizaram que as mini garrafas devem ser consumidas em até seis meses, para que as características do vinho não sejam perdidas.

As empresas destacaram que procuram usar vinhos com níveis de SO2 superiores a 20 ppm (partes por milhão). "Em níveis menores, percebemos um aumento de oxigênio dissolvido. Também não recomendamos os vinhos de alto pH".

Mesmo dentro da garrafa, o oxigênio dissolvido no vinho continua a provocar reações, como o desenvolvimento de bactérias que alteram as características da bebida: o aroma e a acidez, por exemplo.

Já os vinhos de pH elevado também são mais suscetíveis a essas alterações uma vez que os níveis de SO2 livre são menores. O dióxido de enxofre reage fortemente com o oxigênio devido à alta afinidade entre eles, impedindo, desta maneira, a reação do O2 com os compostos do vinho.

As mini garrafas estão sendo cada vez mais usadas não só por sua aparência, como também pela possibilidade de provar diversos vinhos numa única noite ou por não precisar guardá-lo depois de aberto.

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