por Redação
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Há um ano, a Argentina impôs algumas barreiras à entrada de produtos brasileiros no mercado nacional, negando licença automática de exportação; e como retaliação ao ato, o governo brasileiro anunciou o estabelecimento das mesmas medidas.
Durante pouco mais de uma semana, caminhões carregados de vinho esperaram na fronteira entre os dois países para poder ingressar no Brasil. O gerente de Bodegas da Argentina, Juan Carlos Pina, afirmou que "está medida não é contra o vinho, mas sim uma clara devolução de gentilezas do governo brasileiro, pelo que fez o governo argentino contra vários produtos do país. Temos advertido o nosso governo há muito tempo sobre essa situação".
O golpe caiu mais duramente sobre a indústria do vinho, já que 30% do total de exportações para o Brasil se concentra exatamente nesta época do ano. Cecília Razquín, gerente de exportações de uma das principais exportadoras de vinhos, assinalou que o governo brasileiro havia dito que as licenças de exportação poderiam demorar cerca de 60 dias para serem liberadas.
Para Cecília, é possível que o vinho chileno seja o mais favorecido nesta história, já que esta bebida é a substituta imediata do vinho argentino. Além disso, as mudanças adotadas podem alterar o preço do produto, que devido à escassez no mercado pode ter um acréscimo.
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