por Redação
Lim dirige uma distribuidora de vinhos finos em Singapura e chamou a atenção em um artigo publicado no site da enóloga Jancis Robinson. Segundo ela, a falta de oferta para os rosés que chegam ao continente se deve, principalmente, à visão polarizada que os consumidores asiáticos acabaram desenvolvendo sobre o vinho em geral: apenas os tintos e os brancos - e muitas vezes apenas os primeiros - são considerados "verdadeiros".
A MW explica que os consumidores asiáticos tem relacionado a cor de um vinho a seus benefícios à saúde, o que faz com que os rosés acabem sendo pouco estimados por sua falta de intensidade e sejam caracterizados como uma bebida exclusivamente feminina.
A falta de empenho dos importadores e distribuidores em informar sobre o produto acaba enfatizando o problema, de acordo com Lim. Para ela, não existe interesse em fazer "propaganda" de um vinho cujo valor é pequeno, em comparação com os tintos e os brancos.
No entanto, um estudo realizado a pedido da Vinexpo, o Word Wine and Spirits Market and Outlook for 2010, mostra que essa situação pode mudar. A pesquisa prevê um crescimento contínuo do consumo de rosés na Ásia nos próximos anos, fazendo com que esse tipo de vinho possa chegar, inclusive, a superar os brancos em vendas.
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