Taylor’s inventa um novo estilo de Vinho do Porto

por Redação

Até meados do século 20, o vinho era transportado desde as vinhas pelo rio Douro em barcos especiais conhecidos por barcos rabelos. O vinho era então descarregado nas caves das casas de vinho do Porto, que estão alinhadas nas ruas estreitas de Vila Nova de Gaia em frente ao centro histórico da cidade do Porto. Aí o vinho era envelhecido, loteado, engarrafado e finalmente expedido.

Fundada em 1692 pelo comerciante de lãs inglês Job Bearsley, a Taylor’s só ganhou sua identidade atual com a entrada na sociedade de Joseph Taylor, John Fladgate e Morgan Yeatman, no início do século 19. Desde então, mantém-se como empresa familiar dedicada exclusivamente à produção de Vinho do Porto, hoje quase uma raridade no setor, já que a maioria das firmas optou por também produzir vinhos Douro DOC, ou seja, não-fortificados. Hoje, ela integra o The Fladgate Partnership, que abriga ainda a Fonseca, cujo controle foi adquirido em 1949, a Croft, incorporada em 2001, e a Krohn, integrada no grupo em 2013, as três marcas igualmente tradicionais e respeitadas de Vinho do Porto. Ao longo desses mais de 300 anos de vida, a Taylor’s foi responsável por pelo menos duas importantes inovações no aparentemente conservador universo do Vinho do Porto: o lançamento do “Chip Dry”, primeiro Porto branco seco; e a introdução do estilo LBV (Late Bottled Vintage), hoje um dos mais populares do mercado.

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 As uvas, principalmente de variedades específicas como a Touriga Nacional, a Touriga Francesa ou a Tinta Barroca, são cultivadas nas encostas íngremes e rochosas que bordeiam o rio Douro e os seus afluentes. Muitas das vinhas mais antigas, agora classificadas como Património Mundial, estão plantadas em socalcos estreitos apoiados por muros de pedra construídos à mão.

O vinho do Porto é produzido na acidentada zona montanhosa do Alto Douro, no nordeste de Portugal, uma das mais antigas e belas áreas vitivinícolas do mundo onde se faz vinho há pelo menos dois mil anos.

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