Vinho - 21.Dez - Velho Chico

Vale do São Francisco estuda adaptar novas variedades ao solo

por Redação

Segundo maior produtor de vinhos brasileiros, atrás apenas do Rio Grande do Sul, o Vale do São Francisco vem investindo no campo de pesquisa para possibilitar a implantação de novas variedades nos solos brasileiros, o que torna os vinhos lá produzidos cada vez mais competitivos no mercado externo.

A francesa Petit Verdot
As variedades mais visadas para os vinicultores são a Tempranillo e a Petit Verdot. De acordo com algumas pesquisas, realizadas pela Embrapa Semi-Árido e Embrapa Uva e Vinho, o cultivo destas uvas em escala comercial é viável.

Segundo dados da região, a uva Tempranillo já está plantada numa área que abrange cerca de 70 hectares, enquanto a variedade Petit Verdot atualmente não ocupa mais do que 3 ha, apesar de ter grande potencial para os próximos anos.

O enólogo e pesquisado da Embrapa, Giuliano Elias Pereira, afirma que esta variedade (Petit Verdot) pode se tornar referência não só no Brasil como no mundo inteiro. "No Vale do sub-médio São Francisco, os vinhos varietais de Petit Verdot têm se mostrado muito interessantes e podem se transformar em referência", aponta ele.

A região do Vale do São Francisco é conhecida por produzir vinhos jovens, leves e frutados em alta escala. Eles são ideais para o consumo imediato. A implantação de novas variedades deve ajudar a ampliar a cartela de rótulos, o que deixa o setor com maior visibilidade mundial.

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