por Redação
Usina de Fukushima registrou grave acidente após os estragos causados pelo terremoto |
Um estudo realizado em 2008 pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, já alertava para a importância do vinho no combate à radiação, mas ainda não havia ganhado muito destaque no cenário internacional. Porém, após os terríveis acontecimentos no Japão, a pesquisa novamente veio à tona e as conclusões tomadas ganharam muita importância.
A ideia de analisar como o vinho poderia ajudar no combate a altos níveis de radioatividade veio devido a acontecimentos nos meses que sucederam o desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Na época, as pessoas que viviam próximas à área afetada pelas radiações começaram a beber vodka e vinhos para se proteger, mas, à primeira vista, tudo parecia se tratar apenas de mais uma crença popular.
Até que, 22 anos depois, os norte-americanos da Universidade de Pittsburgh resolveram testar a veracidade dessas ações. E a conclusão foi surpreendente: o vinho, realmente, ajuda no combate à radiação. Os pesquisadores descobriram que o resveratrol, antioxidante natural presente nos vinhos tintos, ajuda na proteção à radioatividade - o que foi comprovado em experientes realizadas com ratos de laboratório.
A notícia pode servir como alento aos japoneses que se encontram em regiões expostas à radiação, e, consequentemente, agitar o mercado de vinhos no país.
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