por Redação
O Conselho Interprofissional do Vinho de Bordeaux (CIVB) anunciou sua intenção de reduzir, nos próximos 5 anos, em 15% as emissões de gases que causam o efeito estufa na cadeia do vinho na região.
O total de emissões geradas pelas atividades da indústria produtora de vinho de Bordeaux - direta e indiretamente -, da produção à comercialização do fermentado, aumentou o equivalente a 200.000 toneladas de carbono por ano.
A maior parte dos gases de efeito estufa é resultado dos suprimentos (85.000 toneladas de carbono, aproximadamente 43% das emissões totais), principalmente por causa do vidro (42.600 toneladas), que exige muita energia em sua fabricação.
O transporte do vinho, principalmente por via rodoviária, é o segundo maior emissor, com 18% das emissões totais. E o deslocamento, como movimento de visitantes para o enoturismo, é o terceiro fator, com 12% das emissões totais.
O CIVB, a partir desta constatação, anunciou sua intenção de reduzir, em uma primeira fase, o CO2 da cadeia em 30.000 toneladas no prazo de cinco anos, um declínio de 15%.
"É uma meta muito realista. A França quer reduzir 75% até 2050", disse Muriel Barthe, diretor de serviço técnico do CIVB, afirmando também que um "plano estratégico para o setor" visando ao meio-ambiente será apresentado em fevereiro.
Entre as recomendações para reduzir as emissões, há a melhoria do processo de produção do vidro, a otimização de cargas, o desenvolvimento do transporte marítimo a partir de Bordeaux, e a redução de fertilizantes e pesticidas.
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