por Redação
Durante o ano passado, algumas vinícolas dos Estados Unidos, principalmente as mais prestigiadas das regiões de Sonoma e Napa Valley, foram atingidas pela desaceleração econômica. O fenômeno abalou o mercado de vinhos de alta qualidade e deixou grande parte vendas estagnadas.
Entretanto, algumas adegas tomaram uma sábia decisão. Para que suas marcas permanecessem em voga na mídia, elas passaram a utilizar as mídias digitais.
O acontecimento prova que, de fato, algumas das melhores idéias nascem dos piores momentos. Agora, as vinícolas que se voltaram para ferramentas de mídia como o Twitter, Facebook e Youtube estão colhendo as recompensas.
Um exemplo é o da St. Supéry Vineyards & Winery. Em agosto do ano passado, a vinícola contratou um comerciante de mídia social, o que fez com que sua participação em sites sociais aumentasse dramaticamente. Entre outras melhorias, as vendas para o clube de vinhos da vinícola aumentaram significativamente.
A experiência da St. Supery ressalta a relevância de alguns fatores fundamentais da mídia social, como a inovação e a criatividade. Valores que, historicamente, tem servido também à indústria vitivinícola.
A sommelier Courtney Cochran fala sobre o assunto no jornal californiano San Francisco Gate: " As vinícolas que entenderem isso [a semelhança entre os valores da mídia social e do vinho] serão as vencedores neste momento de recessão".
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