Conheça algumas dicas importantes e saiba como escolher o melhor azeite para cozinhar
Marusia Gomez* Publicado em 19/02/2024, às 11h00
Já se sabe que o uso de azeite de oliva extravirgem no preparo de alimentos, dentro de uma dieta balanceada, traz benefícios à saúde. O seu consumo, comum em países mediterrâneos como a Espanha, a Grécia e a Turquia, tem um papel importante na prevenção de doenças cardiovasculares.
Estamos começando a consumir mais azeites e a produzir também azeites de excelente qualidade em nossos solos, em várias regiões do país.
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O azeite de oliva é o óleo mais saudável devido à sua composição. É formado por ácidos graxos monoinsaturados (MUFA). Neles predomina o ácido oleico (ômega 9) com 80% da composição e importante ação na redução da fração LDL-colesterol, além de melhora do HDL-colesterol. Além disso os azeites são ricos em antioxidantes naturais.
Os brasileiros estão descobrindo os azeites de oliva e suas propriedades tanto para finalizar pratos como também para cozinhar, substituindo outros óleos menos saudáveis. Mas durante muito tempo houve um mito sobre cozinhar com ele.
Lembramos que o azeite de oliva tem o que chamamos “ponto de fumaça”, ou seja, temperatura na qual ele queimará, entre 180º C a 215ºC, dependendo da variedade de oliva com a qual ele é produzido.
Os óleos monoinsaturados, como o azeite de oliva, são mais resistentes às altas temperaturas, enquanto que os óleos polinsaturados como o óleo de girassol, de soja ou de milho se degradam mais rapidamente. Essa degradação não só retira atributos positivos como agrega atributos negativos à saúde de quem consome.
Assim, cozinhar com azeite de oliva é muito mais saudável do que usar os óleos que costumamos, por cultura, utilizar para preparar os alimentos.
Para escolher um azeite de oliva propício para cozinhar, o ideal é seguir os seguintes passos:
* Marusia Gomez é especialista em Azeites