Algumas doenças da bebida praticamente não existem mais
Redação Publicado em 12/10/2019, às 13h00
O constante avanço na produção de vinho previne o aparecimento de sinais negativos na bebida
Em um mundo já repleto de conhecimento sobre os processos do vinho além de tecnologias avançadas, alguns defeitos da produção de vinho se tornaram extremamente raros, mas, ainda assim, podem aparecer, especialmente em vinhos feitos de forma muito artesanal, quase caseiros. Segundo enólogos, são defeitos que eles estudam na universidade, mas depois nunca mais têm contato com eles. Como se fosse uma doença rara estudada apenas nas aulas teóricas de medicina, como a peste bubônica ou algo do gênero. Confira duas.
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Em italiano usa-se o termo “girato” e, em francês, “tourné”. Isso caracteriza um vinho turvo, escurecido com produção de dióxido de carbono, com odor acético intenso e um sabor extremamente desagradável. Isso se deve a microrganismos que atacam o ácido tartárico, o tártaro e o ácido málico, decompondo-os, com produção de grandes doses notáveis de ácidos voláteis.
Os espanhóis chamam de “enfermidade de la grasa”. O vinho se torna viscoso graças ao ataque de bactérias que transformam o açúcar em substâncias acéticas ou láticas, dando ao vinho uma viscosidade como se fosse um azeite. Os vinhos mais susceptíveis a esse tipo de problema geralmente são brancos doces de baixa acidez, no entanto, tintos também podem apresentar o problema.
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