Um ícone moderno da Itália é conhecido por ser o primeiro a usar uvas francesas
Redação Publicado em 14/03/2021, às 19h00 - Atualizado em 06/04/2021, às 17h16
Cave da Tignanello, uma das pioneiras na produção de Supertoscanos
Esta não é um denominação, sequer uma classificação. Supertoscano é o nome que se convencionou dar aos vinhos de excelência que eram impedidos de receber a indicação Chianti, pois, na época (anos 1960/1970), misturavam uvas francesas com a Sangiovese, algo até então proibido pelas regras do consórcio. Somente mais tarde é que elas foram liberadas.
Os primeiros a “criar” Supertoscanos foram Mario Incisa della Rocchetta com seu Sassicaia e Piero Antinori com seu Tignanello.
Em seguida surgiram outros mais que lançaram diversos grandes ícones, após a percepção da boa aceitação dos vinhos toscanos baseados em castas francesas, fossem elas misturadas ou não às autóctones italianas.
Os dois pioneiros são ótimos exemplos: no Tignanello predomina a Sangiovese completada por Cabernet Sauvignon. Já no Sassicaia a predominância é da Cabernet Sauvingon e o restante de Cabernet Franc, ou seja, nada uvas italianas aqui.
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