por Christian Burgos E Arnaldo Grizzo
O calor chegou, o fim do ano também, as festas, férias, e tudo isso vai pedindo um vinho alegre, para refrescar, para comemorar. A primeira coisa que vem à cabeça é o espumante. Prosecco, Cava, Crémant, Sekt, Franciacorta, Moscatel, Asti e certamente Champagne estão na lista de compras. Nesta última edição de 2011, ADEGA degustou dezenas de espumantes e selecionou 40 para você poder festejar em grande estilo.
Nesse mundo de borbulhas, há algumas muito especiais, como os Champagnes produzidos a partir de uvas de vinhedos Grand Cru. Isso mesmo, a região de Champagne, assim como Bordeaux e Borgonha, possui suas classificações. Não é tão comum ver o termo "Grand Cru" estampado no rótulo de um Champagne, pois as marcas mais famosas preferem destacar seus próprios nomes e não a procedência de seus vinhos. Ainda assim, é dos 17 vilarejos classificados como Grand Cru que vêm boa parte das uvas que compõem os melhores e mais cobiçados espumantes do mundo.
Nesta edição, mais do que escolher seu vinho preferido para as festas, você saberá como harmonizá-lo com as comidas típicas dessa época do ano. Quais espumantes, brancos, tintos e doces combinam melhor com as diversas receitas? Que tal colocar nessa conta alguns espumantes nacionais que vêm fazendo sucesso no Brasil e no mundo e mostrando cada vez mais qualidade?
Mas se espumante não é a sua praia, que tal alguns brancos valorosos? Alguns dos melhores são feitos na Alsácia por produtores célebres como, por exemplo, Hugel, aqui retratado. Ou então, se quiser algo menos clássico, talvez algum de uma DOC quase desconhecida em Alto Adige, ao pé dos Alpes, em Terlan.
Agora, se seu negócio são os tintos, que tal provar algo que nos remete aos tempos pré-filoxera, antes de os vinhedos do mundo terem sido devastados por essa praga que fez com que os viticultores passassem a usar novas técnicas, especialmente os porta-enxertos. Em reportagem especial, fomos atrás dos produtores que se arriscam plantando vinhas em pé franco sujeitas ao ataque da filoxera e que afirmam que esse método de cultivo é o mais "verdadeiro", dando ao vinho o real gosto do terroir.
Mas não importa qual seu estilo preferido de vinho, uma coisa é certa: é preciso apreciá-lo em uma boa taça, e segundo nosso entrevistado, Maximilian Riedel, "na taça certa". Este herdeiro da família de vidraceiros mais famosa do mundo do vinho afirma que uma taça é capaz de realçar ou "matar" as qualidades de uma bebida. ADEGA fez a prova e confirmou. Então, escolha seu vinho com cuidado, prazer e uma taça apropriada.
Saúde e boas festas, Christian Burgos e Arnaldo Grizzo
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