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por Redação
"Amo esta revista como referência principalmente para o sommelier curioso e apaixonado pelo que faz, e para os amantes de vinho e comida que gostam de detalhes. Excelente!"
Quero parabenizar a revista ADEGA pelo “faro” enológico e jornalístico, no sentido de estar muito atualizada em suas reportagens e entrevistas. Por que digo isso? Porque recebi a edição 108 quando cheguei em casa, depois fazer, por 21 dias, uma viagem à França, em que fui visitar as regiões vinícolas de Bordeaux, Cahors e Armagnac. A região de Bordeaux, como era de se esperar, possui vinhos extraordinários. Visitamos entre outros, com degustação programada, os Châteaux d’Yquem e Haut-Brion. Visitamos também as regiões de Pauillac, Saint-Éstèphe, de um lado do Garonne, e Saint-Émilion e Pomerol, do outro lado do Dordogne, para que tenham ideia da qualidade do nosso percurso. Nunca aqui no Brasil tivemos oportunidade de degustar vinhos com tamanha qualidade e custos perfeitamente acessíveis. Entretanto, ao irmos para a região de Cahors, nos deparamos com os Malbecs do lugar com uma surpreendente personalidade, a qual os vinhos argentinos da mesma casta não chegam a fazer sombra. Os argentinos são extremamente “doces” e amadeirados com toques comerciais. Os de Cahors são sem madeira, na maioria das vinícolas que visitamos (por exemplo, Château de Cayx). São vinhos elegantes, com taninos, açúcar e álcool redondos e, repito, muita personalidade. Em Cahors, temos a verdadeira Malbec, e vocês atestam isso na reportagem “Cahors - O berço do Malbec renasce”, citando o Château Lagrezette, um dos ícones do lugar. Outra reportagem surpreendente foi a da entrevista com Marilisa Allegrini, pessoa que nos recebeu em 2010 quando visitamos a Itália e fomos conhecer os belíssimos Amarone da Allegrini. Provamos os Amarone La Grola, La Poja e finalizamos com uma Grappa Allegrini espetacular. Bela entrevista, belo número 108. Parabéns.
Ricardo Martucci
Como apreciador e discípulo do “Rei Baco”, encontro aqui as melhores informações do líquido dos deuses.
Lucelio Costa
Excelente ferramenta para quem precisa estar sempre atualizado no mundo dos vinhos!
Vanessa Oliveira
O vinho é o meu suco preferido... vitaminas.
Miguel Fernandes
Me lembro que tínhamos bons vinhos com Cabernet Franc. Os primeiros vinhos finos com certa sofisticação foram o Forestier Cabernet Franc, que era um vinho muito bom, o Clos Des Nobles da Aurora, que só era vendido com rótulos personalizados e com uma quantidade mínima de garrafas. Tinha um rótulo muito elucidativo. Hoje ainda existe, mas sem essa sofisticação. E hoje ainda temos o “Do Lugar”, um vinho de excelente relação preço/qualidade da Dal Pizzol que bem merecia estar nessa degustação.
Aurélio
Incrível a história do André Tchelistcheff publicada na edição 109. Um cara que sobreviveu à Revolução Russa, sendo de uma família czarista, estudou, foi para a França, depois para os Estados Unidos e se tornou uma referência para o vinho de lá, tendo sido um dos responsáveis pelo grande êxito dos americanos no Julgamento de Paris. Não conhecia essa história. Parabéns e obrigado por contar.
Sara Mendonça
Nunca imaginei que havia tantos decantadores diferentes quanto os que vi na última edição da revista. Decanter em formato de corneta, cobra, baleia e outros bichos... Acho que vou comprar um. Gostei.
Cátia Wagner