por Redação
Um coquetel servido a base de Pisco, aguardente produzida através do vinho das uvas Moscatel, Torrontel, Pedro Ximenez ou Quebranta, virou febre no Peru e vem ganhando os cinco continentes do mundo.
Com um título de Patrimônio Cultural do Peru, a bebida já é utilizada nas recepções de Estado, é vista como o motor propulsor das exportações de destilados e virou marca turística peruana.
O coquetel é a nova marca do Peru |
A importância do pisco sour é tanta que já pesa na balança comercial. As exportações da bebida peruana cresceram 215% em 2009, gerando mais de um milhão de euros em vendas durante o ano passado. O primeiro mercado do pisco foi os EUA.
"O pisco é parte de nossa identidade, é feito no Peru há mais de 400 anos e o pisco sour acabou se tornando uma bebida bastante emblemática e até mais, um símbolo nacional", afirmou Luis Chicoma Lúcar, vice-ministro da Indústria e de Pequenas e Médias Empresas.
Há alguns anos, uma campanha denominada "campanha pisco" foi iniciada e deu bastante frutos. A produção quadruplicou em sete anos, chegando aos 6,7 milhões de litros em 2009.
"Há 10 ou 15 anos, a cada pisco sour, nossos restaurantes serviam 10 whiskies. Hoje a proporção é inversa", destacou Gastón Acurio, porta-voz de uma associação de chefs peruanos que divulgam a bebida.
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