Arqueólogos israelenses descobriram um “impressionante complexo” de 2.000 anos atrás, revelando produção de vinho e azeite em escala industrial
por Redação
As ruínas escavadas em Ramat Bet Shemesh, cidade localizada a 30 quilômetros de Jerusalém, provavelmente faziam parte de um mosteiro, de acordo com a arqueóloga Irina Zilberbord, da Israel Antiquies Authority. O complexo é dividido em duas partes, a residencial e a industrial, e segundo os arqueólogos, remonta ao período Bizantino do Império Romano.
No local foram encontradas peças “anormalmente grandes” usadas na fabricação e no processamento do vinho e do azeite. Essas evidências indicaram que a produção se dava em nível industrial e que não era apenas doméstica.
Os diretores da escavação declararam: “Nós acreditamos que esse local fazia parte de um mosteiro do período Bizantino. É verdade que não achamos nenhuma igreja no local ou elemento que comprove algum tipo de adoração religiosa, mesmo assim, as instalações e a arquitetura do local nos remetem a outros mosteiros que conhecemos. Assim, é possível reconstruir o cenário daquele local, onde monges moravam, tiravam o seu sustento das instalações agrícolas e realizavam suas atividades religiosas”. Os arqueólogos acreditam também que o complexo mudou de dono no início do período Islâmico, no século XVII.