Vinho da Espanha

Falsificadores de vinhos de Bordeaux são condenados na França

Justiça francesa condenou cinco falsificadores envolvidos em um esquema de fraude de vinhos de Bordeaux

Milhares de rótulos falsos foram apreendidos pela polícia - Bureau d'accueil Police municipale - Bordeaux
Milhares de rótulos falsos foram apreendidos pela polícia - Bureau d'accueil Police municipale - Bordeaux

por Redação

A justiça francesa condenou diversos envolvidos em uma fraude de falsificação de vinhos Bordeaux. O julgamento que começou em meados do ano passado envolveu cinco distribuidores de vinhos e negociantes com sede em Bordeaux e no departamento de Charente.

A fraude envolvia a compra de milhões de litros de tinto espanhol que eram importados até a França, onde recebiam rótulos declarando sua origem em Bordeaux. Outro caso envolvia o uso de denominações de prestígio, incluindo Saint-Emilion e Pomerol, que elevavam consideravelmente os valores de venda e ofereciam ao mercado um produto de menor qualidade.

A investigação começou em 2021, quando a polícia antidrogas encontrou diversos produtos relacionados com fraude e falsificação de vinhos, incluindo garrafas, rolhas, selos fiscais falsos e rótulos de grandes marcas. Embora a operação fosse direcionada para grupos de narcotraficantes, a investigação revelou a existência de um esquema de contrabando e fraude de vinhos.

As maiores penas foram direcionadas a Michel Gilin, um ex-comerciante de vinhos da Celliers Vinicoles du Blayais (Adegas de Blaye) e a Jean-Sébastien Laflèche, um corretor de Saint-Loubès, que foram proibidos de trabalhar em qualquer negócio relacionado ao vinho por cinco anos, receberam multas de 453.000 euros e ainda foram condenados a 20 e 24 meses de prisão, respectivamente. Todavia, a pena foi comutada em prisão domiciliar.

Outros três réus foram condenados a pagar 20.000 euros em multas, mas tiveram as condenações adicionais suspensas.

Ao final do processo, uma nova multa de 670.000 euros foi aplicada aos cinco réus, baseada na circulação irregular de mercadorias e danos a terceiros. De acordo com a defesa, os condenados devem recorrer da decisão.

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