Ranking Liv-ex

Liv-ex, Borgonha se mantém suprema e Bordeaux fora do Top 10

A lista Liv-ex traz as marcas mais valiosas do mundo do vinho levando em conta diversos critérios mundiais de comércio

Vinhos da Borgonha dominam o Liv-ex
Vinhos da Borgonha dominam o Liv-ex

por André De Fraia

Borgonha suprema e nenhum Bordeaux no top 10 pela primeira vez na história, é assim que se mostra o Ranking Liv-ex 2022 que conta apenas com vinhos borgonheses e Champagnes.

No ranking, os vinhos são classificados com base em vários critérios comerciais, como desempenho de preço (aumento ou queda em relação ao ano anterior), preço médio por caixa e volume de negociação a nível mundial. Em 2022, no top 100, Borgonha emplacou 39 vinhos, com destaque para Domaine Leroy que lidera o ranking pelo terceiro ano seguido e para Domaine Arnoux-Lachaux que saltou 60 lugares para terminar em segundo.

Bordeaux ainda emplacou 25 rótulos no ranking e é a segunda região com mais vinhos, porém, cinco a menos que em 2021, na sequência, Itália com 12, Champagne com 9, Estados Unidos com 8, Rhône com 5, Espanha com 1 e Austrália também com 1 fecham a lista. Ainda em relação ao último ano, Alemanha perdeu seus dois representantes e não teve nenhum rótulo listado.

Assim, o Top 10 ficou:

  1. Domaine Leroy – Borgonha
  2. Domaine Arnoux-Lachaux – Borgonha
  3. Domaine Leflaive – Borgonha
  4. Domaine Armand Rousseau - Borgonha
  5. Domaine Prieuré-Roch – Borgonha
  6. Dom Pérignon – Champagne
  7. Louis Roederer – Chmpagne
  8. Domaine de lá Romanéé-Conti – Borgonha
  9. Domaine Jacques Frederic Mugnier – Borgonha
  10. Krug – Champagne

Se levarmos em conta apenas o valor da garrafa, Borgonha ainda se destaca com quatro nomes no top 10 e o Domaine de la Romanée-Conti liderando a lista que conta ainda com Petrus e Le Pin de Bordeaux, os californianos Screaming Eagle e Harlan Estate, Rayas do Rhône, o Champagne Salon e os Domaines d’Auvenay, Georges Roumier e Armand Rousseau da Borgonha. Uma análise de ADEGA sobre o ranking Liv-ex 2021 já tratava da explosão borgonhesa. À época, Christian Burgos, publisher da Revista ADEGA, já dizia, "Se soubesse o que sei hoje...", clique aqui para ler a matéria completa.

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