Os melhores vinhos do mundo? Com certeza alguns deles estão nessa lista dos vinhos perfeitos já degustados por nós
por André De Fraia
Ao longo dos nossos 16 anos, degustamos diversos estilos de vinhos. ADEGA já “viajou” o mundo e carimbou o passaporte em 31 países diferentes, nos cinco continentes. E aqui estão melhores vinhos do mundo, pelo menos os nossos melhores vinhos do mundo:
Em uma homenagem ao 200º aniversário de Dona Antónia Adelaide Ferreira (1811 -1896), foram produzidas 1.300 garrafas desse fortificado com a colheita 1866. Um vinho extremamente concentrado, potente e untuoso, impressionante para os seus mais de 150 anos de vida! Memorável, soberbo, único e emocionante.
Um vinho capaz de emocionar. Finíssimo, tem a mineralidade fabulosa em nariz e boca. Buquê com floresta e musgos, numa elegância que se confirma em boca com a fruta esplêndida, suculenta, fresca. A proximidade do vinhedo com o Pomerol explica este caminho de elegância.
Um vinho mágico que é capaz de renovar nossa energia com vibração e equilíbrio! Alegria é a palavra que o define.
Esta safra contou com um blend de 55% Cabernet Sauvignon, 25% Merlot e 25% Cabernet Franc. Esbanja aromas de tabaco e dama da noite. Equilíbrio é a palavra. Incrível os taninos polidos com textura que lembra a talco.
Em um blend de 50% Cabernet Sauvignon, 35% Merlot, 7% Cabernet Franc e 8% Petit Verdot. Aromas medicinais e tons florais, algo de café e também de estribaria e ervas.
Se tivesse que descrevê-lo em uma palavra, esta seria nobreza. Elegância a toda prova com força para viver por anos.
O nariz do Lafite é um bouquet de flores, com cereja expressiva e uma textura de taninos que permite concluir que vale esperar até completar seus 40 anos.
Frutado e concentrado, tem taninos finíssimos e longa persistência (mais de um minuto), com toques minerais e de sous bois. Intenso, denso e incrivelmente equilibrado. Quando degustado, ainda tinha potencial para evoluir.
O Château Latour 1982 aparece TRÊS vezes nessa lista! Três degustações diferentes renderam ao ícone bordalês AD 100 pontos. Nessa primeira degustação já trazíamos o alerta, este vinho ficará cada vez melhor, só não teve como melhorar a nota!
Faz jus a fama dessa icônica safra em Bordeaux. Muito longo (mais de um minuto e meio), tem final com toques florais, de cânfora e de mel.
Nessa terceira AD 100 pontos, é incrível sentir a textura fabulosa e vibração incrível. Pimenta negra, ervas, pinho e cinzas revelados em camadas. Músculos de aço. Num estilo que se conecta com a rebeldia e personalidade dos grandes do mundo moderno.
Vivo e vibrante. Límpido e mineral, como água de mina. Um início de estrebaria, depois desenvolve rosas, que são aromas que muitas vezes andam em conjunto. Sua assinatura está na textura de taninos e mineralidade.
É fácil entender o porquê de esta ser tida como a melhor safra da história de Montrose.
Um vinho sedutor. Tão prazeroso... lembra um Pomerol e não um Pauillac, que se espera ser mais estruturado.
Elaborado com a colheita de 1882 faz parte de um rol pequeno de vinhos que nos deixam sem palavras... Merecia pelo menos 110 pontos.
Um vinho incrível, um Pomerol com a cara do Pauillac. Um Merlot de aço de um vinhedo único em seus 11,5 hectares. Floral, especiarias e uma profusão de aromas com um fim de boca que emociona.